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Antonio G. Ramos, Engenheiro Mecânico Industrial
Antonio G. Ramos
Comentário · há 8 anos
Infelizmente devo concordar com os tópicos abordados na publicação do Prof. Wagner; esse tipo de comportamento é tão enraizado no brasileiro de um modo geral que até se estranha quando nos comportamos como se deve.
Certa vez (há não muito tempo, cerca de uns seis meses atrás), paguei uma passagem intermunicipal de ônibus com uma nota de R$ 50,00 (a passagem custava R$ 25,00) e o caixa foi distraído por um colega de trabalho enquanto fazia o troco.
Ele me devolveu a nota de R$ 50,00 e o troco correspondente (como se eu tivesse dado R$ 100,00). Não prestei atenção no momento, recebi o troco e a passagem, e fui para a plataforma de embarque.
Antes, decidi passar na banca de jornal para comprar um livro ou uma revista, e então parei para pensar no dinheiro que estava na carteira. Percebi o erro do caixa, voltei no guichê, pedi licença à moça que estava na fila para falar com o caixa antes dela, explicando que havia um problema no troco, e devolvi a nota de R$ 50,00 para o caixa, que eu vi que ficou surpreso e aliviado.
Sei que o pessoal ganha mal, e que a diferença nas vendas é descontada do salário do caixa. Deixei de levar vantagem financeira, mas o senso de responsabilidade foi plenamente satisfeito.
Mais recentemente, aconteceu o mesmo, só que na estação São Bento do metrô: comprei cinco bilhetes (total de R$ 19,00), dei uma nota de R$ 20,00, e o caixa me devolveu R$ 11,00. Desta vez, devolvi na hora a diferença, pois vi que o caixa estava bastante cansado e distraído; até tive que explicar para ele o que ele havia feito, pois não tinha entendido de imediato, ele também ficou aliviado com isso.
Este deveria ser o comportamento geral das pessoas, não o contrário. Sempre tive a idéia de que, se queremos ter o direito de questionar o comportamento dos outros, sigamos o que achamos que é correto. Mesmo que outras pessoas não saibam, o que vale é o respeito próprio. Ser criticado por ser honesto só pode me encher de orgulho...mas, infelizmente, é o que mais acontece hoje em dia.
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Antonio G. Ramos, Engenheiro Mecânico Industrial
Antonio G. Ramos
Comentário · há 9 anos
Concordo, Juracy. O único problema é que quem aprova tal tipo de lei é justamente aquele de quem se quer tirar esse poder. Nesse ponto, é a clássica raposa tomando conta do galinheiro, raposa (s) esta (s) escolhida (s) por voto popular, portanto com o direito de cuidar do galinheiro.
Veja o exemplo da
lei da ficha limpa, que foi uma moção popular (justamente a proposta que você fez). Quantos políticos se reelegeram insinuando o apoio a essa moção? Quando a política deixar de ser profissão, e passar a ser um ato voluntário, sem ganho ou possibilidade de ganho (financeiro ou de poder), aí sim poderemos ter uma situação mais equilibrada. Infelizmente.
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